23/04/2013 - 00:19:21
A única possibilidade de,
pelo menos haver um segundo turno na eleição para o governo do Acre, se
a votação fosse hoje, seria a divisão da oposição em várias
candidaturas. Caso contrário, com qualquer dos dois principais
candidatos concorrendo separados, a vitória do governador Tião Viana
poderia acontecer ainda no primeiro turno. Mesmo com vários nomes na
disputa, se forem considerados apenas os votos declarados, o governador
tem ampla frente sobre a soma das intenções de votos de seus
adversários, o que também pode mostrar a definição do pleito no primeiro
turno. Essa é a conclusão que pode ser tirada da pesquisa exclusiva A
TRIBUNA/ Data Control realizada na capital.
Na primeira alternativa, foram apresentados ao eleitor quadro com os nomes dos candidatos Antônia Lúcia, Márcio Bittar, Sérgio Petecão e Tião Viana. Nessa situação, o governador teria 47,3% dos votos contra 37,3% da soma de seus três adversários. Este percentual de 10% de vantagem encontra-se acima da margem de erro e a oposição precisaria diminuir a rejeição de seus candidatos entre os que votam nulo ou em branco e ainda conquistar os indecisos para forcar um segundo turno. Os votos nulos representariam 9,7% e os indecisos apenas 5,7%. Se apenas os votos nulos forem confirmados nesse patamar, a eleição poderia estar liquidada, fora da margem de erro.
Pelo quadro da pesquisa, nota-se que quem mais se aproxima do governador é o pré-candidato do PSDB, Márcio Bittar, com 19,2%, menos da metade dos votos de Tião. O candidato aventado pelo PSD, o senador Sérgio Petecão ficaria com 11,4%, um quarto do total de votos declarados para o candidato á reeleição pelo PT. Ainda nesta opção, a possível candidata do PSC, deputada federal Antônia Lúcia somaria 6,7% dos votos. Como a margem de erro da pesquisa é de 4%, o pleito poderia ser encerrado aí em primeiro turno.
Na primeira alternativa, foram apresentados ao eleitor quadro com os nomes dos candidatos Antônia Lúcia, Márcio Bittar, Sérgio Petecão e Tião Viana. Nessa situação, o governador teria 47,3% dos votos contra 37,3% da soma de seus três adversários. Este percentual de 10% de vantagem encontra-se acima da margem de erro e a oposição precisaria diminuir a rejeição de seus candidatos entre os que votam nulo ou em branco e ainda conquistar os indecisos para forcar um segundo turno. Os votos nulos representariam 9,7% e os indecisos apenas 5,7%. Se apenas os votos nulos forem confirmados nesse patamar, a eleição poderia estar liquidada, fora da margem de erro.
Pelo quadro da pesquisa, nota-se que quem mais se aproxima do governador é o pré-candidato do PSDB, Márcio Bittar, com 19,2%, menos da metade dos votos de Tião. O candidato aventado pelo PSD, o senador Sérgio Petecão ficaria com 11,4%, um quarto do total de votos declarados para o candidato á reeleição pelo PT. Ainda nesta opção, a possível candidata do PSC, deputada federal Antônia Lúcia somaria 6,7% dos votos. Como a margem de erro da pesquisa é de 4%, o pleito poderia ser encerrado aí em primeiro turno.
Pesquisa mostra vitória de Tião no primeiro turno
Márcio
e Petecão têm índices bem abaixo de Tião - A pesquisa também ouviu os
eleitores em alternativas em que ora Márcio Bittar aparece como
candidato ora Sérgio Petecão desponta como o nome das oposições. Em
ambas as pesquisas mantém-se o nome de Antônia Lúcia, que não deve se
coligar com os PMDB, PSD e PSDB, antes do segundo turno, como tem
anunciado. No caso do candidato da oposição ser Márcio Bittar, Tião
Viana seria eleito no primeiro turno com 51,5% dos votos, sem contar com
aqueles que anunciaram que anulariam o voto, que somam, neste caso,
10,7%. Márcio Bittar volta a aparecer com menos da metade das intenções
de voto de do governador, com 25,4%. Antônia Lúcia surge com 8% e os
indecisos são 4,5%.
Análise
Rejeição cruzada na oposição - Embora Márcio Bittar e Sérgio Petecão
estejam em patamares semelhantes, dentro da margem de erro, quando são
confrontados diretamente com o governador, há indícios de existir
rejeição cruzada entre ambos. No primeiro quadro, a soma da intenção de
votos de ambos atinge 30,6%, o que não é alcançado por nenhum deles,
individualmente. Quando expostos um a um contra o governador, Márcio
Bittar só consegue 25% deste total e Petecão, 21%, com transferência de
votos tanto para o governador como para a deputada Antônia Lúcia e para
os que votam em branco ou nulo. Pelo menos 10% dos eleitores de Márcio
ou de Petecão não votam no outro nome oposicionista, o que é claro sinal
de problemas na coligação. O governador ganha em todos os cenários de
renda, idade e escolaridade, o que é um bom ponto de partida para a
campanha.
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